A mentoplastia se propõe a aumentar a projeção e/ou o contorno do queixo através da introdução de um implante ou da redução da projeção do queixo. É uma cirurgia frequentemente associada a cirurgia plástica do nariz(Rinoplastia), a lipoaspiração do pescoço e/ou a cirurgia da face. Essa associação permite que se harmonize o perfil facial. Os implantes podem ser de silicone, osso ou material sintético.
Porém, a escolha entre uma e outra técnica depende das condições anatômicas do paciente.
O diagnóstico das deformidades é feito pelo médico, a partir de queixas específicas do paciente. Nos casos de anomalia do crescimento, na maioria das vezes, além do exame clínico é necessário realizar um exame de imagem como a radiografia. Quando a deformidade é pós-trauma a tomografia computadorizada também deve ser utilizada para um diagnóstico preciso. É importante ressaltar a necessidade de uma correta avaliação para diferenciar a deformidade pura do mento da deformidade de toda a mandíbula (quando há alteração na "mordida" ou oclusão dentária). Este engano de avaliação é comum e pode ser danoso para o paciente, pois o tratamento é diferente para uma e outra alteração.
Como em toda a cirurgia estética a indicação de tratamento deve partir da vontade do próprio paciente, isto é, o tratamento das deformidades estéticas só deve ser feito por auto-indicação. O papel do cirurgião plástico é estabelecer se os anseios do paciente são reais, que tipo de tratamento é mais indicado para cada caso e mostrar que este é um tratamento médico, com todas as suas características (limitações, riscos).
Uma avaliação clínica e laboratorial pré-operatória é fundamental para estabelecer se o paciente está em boas condições para submeter-se a um procedimento anestésico e cirúrgico.
A idade mínima para a correção são os 17 anos. Nos casos em que a deformidade é devido a trauma ou malformações congênitas este prazo normalmente pode ser abreviado.
A Cirurgia
A mentoplastia pode ser para retroposicionar, avançar, encurtar ou alongar o queixo, corrigir desvios ou alterar a forma.
Poderá ser feito um corte interno na boca sem cicatrizes externas ou uma pequena incisão na parte inferior do queixo. Ficará a critério de cada cirurgião plástico a escolha da técnica cirúrgica. A pele é descolada e um corte é feito no osso para que ele possa ser reposicionado e fixado. No final a pele se acomoda à nova estrutura. Raramente pode ser necessária a utilização de enxertos de osso da própria pessoa.
Outra opção para a mentoplastia é a utilização de materiais aloplásticos ou próteses. Atualmente dois materiais são os mais utilizados: o politetrafluoroetileno e o silicone rígido. O silicone, na forma sólida, vem sendo empregado há mais de 35 anos em todo o mundo. Trata-se de substância inerte ao organismo e que se mantém em seu lugar de introdução, dentro de uma cápsula fibrosa que o próprio organismo se encarrega de elaborar. A vantagem deste método é que a cirurgia é um pouco mais simples. As desvantagens são: a utilização de um material estranho ao organismo e o custo do material.
Riscos cirúrgicos
As complicações são raras, sendo os mais desagradáveis os casos de eliminação da peça. Quando isto acontece (geralmente devido a problemas no pós-operatório imediato por infecção, traumatismo sobre a área operada, hemorragia, etc.), retira-se a peça mediante simples cirurgia sob anestesia local, sem ficar qualquer seqüela. Posteriormente poderá ser reintroduzida nova peça.
Anestesia
A anestesia pode ser local, local com uma anestesista propiciando uma sedação, ou geral. A escolha do método de anestesia, sempre em comum acordo com o anestesista, levará em consideração o tamanho da cirurgia, as condições clínicas e psicológicas do paciente. Porém, se tratar de correção exclusivamente do mento, a anestesia é a local (com ou sem sedação, dependendo do caso). Se associada a outras cirurgias, o cirurgião ponderará quanto à conveniência de se realizar o ato cirúrgico sob anestesia local ou geral.
A Recuperação
Tempo de internação: Segundo orientação do médico. Apesar de poder ser realizada em caráter ambulatorial (alta hospitalar logo após a recuperação da anestesia) pode ser mais cômodo para o paciente permanecer a primeira noite no hospital.
Porém, a escolha entre uma e outra técnica depende das condições anatômicas do paciente.
O diagnóstico das deformidades é feito pelo médico, a partir de queixas específicas do paciente. Nos casos de anomalia do crescimento, na maioria das vezes, além do exame clínico é necessário realizar um exame de imagem como a radiografia. Quando a deformidade é pós-trauma a tomografia computadorizada também deve ser utilizada para um diagnóstico preciso. É importante ressaltar a necessidade de uma correta avaliação para diferenciar a deformidade pura do mento da deformidade de toda a mandíbula (quando há alteração na "mordida" ou oclusão dentária). Este engano de avaliação é comum e pode ser danoso para o paciente, pois o tratamento é diferente para uma e outra alteração.
Como em toda a cirurgia estética a indicação de tratamento deve partir da vontade do próprio paciente, isto é, o tratamento das deformidades estéticas só deve ser feito por auto-indicação. O papel do cirurgião plástico é estabelecer se os anseios do paciente são reais, que tipo de tratamento é mais indicado para cada caso e mostrar que este é um tratamento médico, com todas as suas características (limitações, riscos).
Uma avaliação clínica e laboratorial pré-operatória é fundamental para estabelecer se o paciente está em boas condições para submeter-se a um procedimento anestésico e cirúrgico.
A idade mínima para a correção são os 17 anos. Nos casos em que a deformidade é devido a trauma ou malformações congênitas este prazo normalmente pode ser abreviado.
A Cirurgia
A mentoplastia pode ser para retroposicionar, avançar, encurtar ou alongar o queixo, corrigir desvios ou alterar a forma.
Poderá ser feito um corte interno na boca sem cicatrizes externas ou uma pequena incisão na parte inferior do queixo. Ficará a critério de cada cirurgião plástico a escolha da técnica cirúrgica. A pele é descolada e um corte é feito no osso para que ele possa ser reposicionado e fixado. No final a pele se acomoda à nova estrutura. Raramente pode ser necessária a utilização de enxertos de osso da própria pessoa.
Outra opção para a mentoplastia é a utilização de materiais aloplásticos ou próteses. Atualmente dois materiais são os mais utilizados: o politetrafluoroetileno e o silicone rígido. O silicone, na forma sólida, vem sendo empregado há mais de 35 anos em todo o mundo. Trata-se de substância inerte ao organismo e que se mantém em seu lugar de introdução, dentro de uma cápsula fibrosa que o próprio organismo se encarrega de elaborar. A vantagem deste método é que a cirurgia é um pouco mais simples. As desvantagens são: a utilização de um material estranho ao organismo e o custo do material.
Riscos cirúrgicos
As complicações são raras, sendo os mais desagradáveis os casos de eliminação da peça. Quando isto acontece (geralmente devido a problemas no pós-operatório imediato por infecção, traumatismo sobre a área operada, hemorragia, etc.), retira-se a peça mediante simples cirurgia sob anestesia local, sem ficar qualquer seqüela. Posteriormente poderá ser reintroduzida nova peça.
Anestesia
A anestesia pode ser local, local com uma anestesista propiciando uma sedação, ou geral. A escolha do método de anestesia, sempre em comum acordo com o anestesista, levará em consideração o tamanho da cirurgia, as condições clínicas e psicológicas do paciente. Porém, se tratar de correção exclusivamente do mento, a anestesia é a local (com ou sem sedação, dependendo do caso). Se associada a outras cirurgias, o cirurgião ponderará quanto à conveniência de se realizar o ato cirúrgico sob anestesia local ou geral.
A Recuperação
Tempo de internação: Segundo orientação do médico. Apesar de poder ser realizada em caráter ambulatorial (alta hospitalar logo após a recuperação da anestesia) pode ser mais cômodo para o paciente permanecer a primeira noite no hospital.
Evolução pós-operatória: Os cuidados pós-operatórios variarão segundo a magnitude do procedimento efetuado. Sempre haverá um inchaço, maior nos primeiros 2 dias, que gradativamente vai diminuindo. Em geral 7-10 dias é o tempo suficiente para o paciente retornar às suas atividades sociais e laborais. É importante ressaltar que as alterações de cicatrização e acomodação dos tecidos em seu novo local seguem por mais algum tempo. Pelo menos três meses são necessários para se observar o resultado final do tratamento.
Geralmente, não há dor no pós-operatório. Mesmo que ocorra um discreto desconforto, pode-se usar um analgésico comum. Costuma-se fazer um tipo de curativo local de manutenção com a finalidade de ajudar a manter a prótese fixada. Este curativo também serve de proteção a eventuais traumatismos que possam ocorrer nos primeiros dias. O paciente fica com um curativo, esparadrapo de papel (micropore) por um período de 5-7 dias.
Recomendações
A) PRÉ-OPERATÓRIO:
Comunicar até a véspera da cirurgia, em caso de viroses, infecções dentárias, afecção da garganta, etc.
Internar-se no hospital ou clínica determinado, no dia e hora indicados na guia de internação.
Em caso de anestesia geral, manter o jejum. Se for anestesia local, permite-se refeição leve até 2 horas antes da cirurgia.
Compareça acompanhado à internação.
B) PÓS-OPERATÓRIO:
Evitar friagem, sol e traumatismos locais no pós-operatório.
Retornar ao consultório nos dias e horários estabelecidos.
Escovar os dentes com escova macia.
Obedecer à prescrição médica.
Não se preocupar com o "inchaço" natural do queixo, que poderá persistir por algumas semanas.
Alimentação livre. Evitar alimentos sólidos que exijam mastigação intensa nos primeiros dias.
2 comentários:
GOSTARIA DE SABER SE APÓS O AUMENTO DA MANDÍBULA SE O PACIENTE TEM QUE AMARRAR OS DENTES PARA A CICATRIZAÇÃO OU SE ELE PODERÁ ABRIR E FECHAR A BOCA NORMALMENTE APÓS A CIRURGIA.
Olá,
gostaria de saber quanto tempo a pessoa pode permanecer com a prótese no queixo. Há algum material que pode permanecer toda a vida, sem precisar gastar novamente com troca?
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